segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estação do Livro 2011

Prosseguimos com a publicação de textos feitos por alunos do 9ºano, no âmbito da atividade de escrita criativa para a Estação do Livro 2011; hoje, apresentamos dois textos - "Leitura", de um aluno do 9ºF e "Mistérios da Escrita", um texto coletivo feito por três alunos do 9ºA.

Leitura


Na minha opinião, ler não é como a maioria das pessoas diz “uma fonte de prazer”, para mim, ler é sim uma fonte de conhecimento.
Um livro está repleto de informação, palavras novas e, sobretudo, ajuda-nos a escrever melhor e sem erros. Ao lermos, estamos também a alargar o nosso vocabulário. Hoje em dia, é cada vez mais importante ler.
 Por exemplo, com o novo acordo ortográfico, muitas pessoas começaram a dar erros e uma boa maneira de os evitar é ler muito.
Infelizmente, hoje em dia, já poucas pessoas têm o hábito de ler, umas por preguiça, outras por falta de tempo, outras por problemas de visão e outras até por falta de dinheiro. A leitura é uma das actividades mais importantes do dia a dia e existem várias maneiras de o fazer: em voz alta, voz baixa; e o mesmo acontece com os livros. Existe uma enorme variedade de livros, entre os quais, a poesia, os livros de aventura, terror, banda desenhada, etc.
Em suma, ler é muito importante e não deve ser substituído pela televisão ou computador.

R. Bento -  9ºF



Mistérios da Escrita


Ao longo dos anos, a escrita tem revelado mistérios na sua essência.
Desde as primeiras civilizações que o Homem tem necessidade de comunicar entre si através de alguma arte. Os primeiros caracteres, rabiscos ou desenhos foram uma espécie de código pessoal, encriptado para as outras nações ou pessoas.

Cada letra ou símbolo tinha uma simbologia e por detrás dela escondia uma história de acordo com as vivências e culturas de cada um.
Hoje, a escrita é cada vez mais desvalorizada pelos jovens e pelas tecnologias, tudo começou a ser mais perceptível e acessível aos olhos, deixou-se para trás a magia e os mistérios que existem por trás do significado de cada palavra.
Antes do “Vinte e Cinco de Abril” ou de outras revoltas liberais, a censura imposta pelos ditadores e respetivos governos obrigava os escritores e amantes da escrita a usarem a palavra de forma enigmática, misteriosa, contrária ao que sentiam e a criarem frases que pudessem ser interpretadas de várias formas.
A censura, condenação social imposta por certos regimes políticos, ao criticarem obras e espetáculos segundo critérios morais muito próprios e discutíveis, deu asas e uma certa liberdade para o escritor revelar do seu fundo mais íntimo, segredos ou vivências mais embaraçosas, épicas, caricatas, engraçadas ou até mesmo as mais dramáticas e tristes escamoteando, de uma forma artística, o verdadeiro sentido e, assim, a palavra tornou-se misteriosa, enigmática, subtil e delicada.
E foi assim que, naquela época, a palavra viveu aprisionada no seu próprio sentido.

 H. Barata; I.Santos; R. Leitão - 9ºA

Sem comentários:

Enviar um comentário