11 de Novembro de 2011
Tu que sabes de mim como ninguém, tu que sabes os meus desejos e medos, nem tu podes perceber o que senti hoje!
Em frente à minha casa fica um cruzamento, junto ao qual é habitual ver-se um homem triste a tocar guitarra. Sempre me pareceu que aquela figura tristonha iria passar o resto da sua vida num sofrimento interno.
Porém, hoje de manhã, ao sair de casa para iniciar a longa caminhada até à escola o homem, em vez de tocar a sua tristeza, sorria! Porquê, não sei, mas aquele sorriso fez-me avançar.
Caminhei, como se puxada na sua direção por aquele sorriso verdadeiro e honesto.
Disse-lhe “olá”! Aquela palavra assumiu um novo significado para mim, o significado de um novo começo!
Hoje, tudo o que era certo para mim tornou-se, subitamente, desconhecido. Todavia, não sinto medo, mas sim vontade de me embrenhar no horizonte, descobrir-me a mim-própria sem me preocupar com o que acham de mim; e, como o homem do cruzamento, falar da minha tristeza ou exprimir a minha alegria.
9ºA - A.Gabriel
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