sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Elisabete Jacinto, a primeira mulher no Rally África a competir em camiões

              Este texto, bem como as imagens recolhidas, são da autoria
dos seguintes alunos: Bruno, Cláudia e Tânia, 10ºC


A escritora e desportista Elisabete Jacinto esteve presente na Escola Secundária João de Barros onde partilhou a sua experiência enquanto corredora de veículos de todo o terreno. Cada corrida de rally dura 15 dias tendo os participantes que percorrer diariamente muitos quilómetros. Elisabete Jacinto conduziu dois tipos de veículos: primeiramente mota e depois camião. Confessou que o que gostou mais de conduzir foi a 

mota.

Depois de lhe terem feito várias perguntas, nomeadamente O que a levou a começar a conduzir uma mota?”, esta “GRANDE MULHER” respondeu, sempre com a sua simpatia que o seu interesse pela condução de mota surgiu uma vez em que estava entre um grupo de amigos e estes insistiram para que ela experimentasse o veículo. A partir daí começou a participar aos fins-de-semana em corridas.
Contou-nos que nunca pensara ter jeito para tal coisa, que já caiu imensas vezes e quando lhe foi proposta a ideia de participar num rally, ela julgou que nunca iria ser capaz; contudo, com a ajuda do marido que sempre a encorajou acedeu em participar nas corridas, juntamente com ele. A autora partilhou ainda com os alunos que a razão pela qual deixou de andar de mota foi a desvalorização que sentiu; nunca conseguiu chegar como 1ª classificada ao pódio das classificações e então desistiu porque viu que por mais que se esforçasse as pessoas não lhe davam o devido valor.
Frisou que nestas alturas (percurso das corridas) é bastante importante o trabalho de equipa. Na maioria das vezes não existem condições para tomar banho, ou para tomar uma refeição como deve ser e quando se encontravam no meio do deserto só se podiam apoiar uns nos outros. Disse ainda, com um ar bastante descontraído e até com alguns risos, que, por vezes, o seu grande motivo para andar mais depressa e chegar ao fim era a comida que se encontrava no acampamento.
Já quase no final da sua apresentação, propôs aos alunos que aceitassem participar, virtualmente, numa corrida de rally. A autora passou algumas fotografias de corridas em que tinha participado e de alguns dos lugares pelos quais já tinha passado. Depois, e já quase no fim, Elisabete Jacinto partilhou mais uma experiência, a de conduzir no gelo; disse que estava apavorada, não só por ser a primeira vez que conduzia naquele ambiente, mas também porque os adversários eram fortes, mas respirou fundo e pensou que com esforço e dedicação conseguia e foi o que aconteceu; a desportista foi a melhor classificada do sexo feminino.
A nossa convidada, a quem agradecemos a presença, terminou com uma grande frase: “Os problemas só servem para a gente os resolver”.



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