Nascido no
Sabugal, Beira Alta, em 1943, a sua atividade literária tornou-o conhecido
internacionalmente, em especial como poeta, mas tendo uma vasta obra que
abrange a novelística, a dramaturgia e o ensaio.
Fez do
jornalismo a sua profissão no Jornal de Notícias, onde foi editor e onde
mantinha a crónica "Por Outras Palavras". Estendeu a sua atividade à
rádio e à televisão. Mas Manuel António Pina licenciara-se em Direito na
Universidade de Coimbra e exercia a advocacia regularmente e de forma gratuita,
empenhando-se na defesa de associações ligadas à Cultura.
Entre os
livros que publicou destacam-se "O
Caminho de Casa" (1988), "Nenhuma
Palavra e Nenhuma Lembrança" (1999), "A Noite" (2001), "Como
se desenha uma casa" (2011) e "Todas
as Palavras" (2012).
Aos
68 anos, após doença prolongada, o poeta e jornalista faleceu no passado dia 19
de outubro naquela cidade, onde vivia desde os 17 anos de idade. Apesar da sua
paixão pelo Porto, o seu olhar perscrutador de jornalista esteve sempre
interessado pelo mundo e pelos homens.
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