sexta-feira, 8 de junho de 2012

Teses defendidas no concurso ENTRE//PALAVRAS

Publicamos, agora, as teses defendidas pelos nossos alunos na distrital realizada na Escola Secundária Alfredo Reis Silveira, sobre POUPANÇA, a tese sobre CRIATIVIDADE e a tese final submetida ao mesmo tema que foi defendida na final nacional e que resultou do trabalho conjunto dos alunos da nossa escola e dos do Colégio do Vale.


POUPANÇA
"A poupança é uma atitude, uma forma de estar na vida, pratica-se diariamente nos gestos mais simples – no apagar a luz, no uso dos transportes púbicos, no tipo e quantidade de alimentação que fazemos.”
Poupar é de facto uma atitude, um gesto eficaz que previne não só a má gestão dos recursos naturais como o gasto excessivo de capital.

Quando a poupança é mencionada, é preciso referir que só se atinge este objectivo com determinadas medidas. Para criar este hábito é necessário mudar abruptamente de atitude perante este acto.
Assim, grande parte da população pensa que ao render-se ao hábito de poupar, deixa de usufruir da sua qualidade de vida, possuindo desta forma uma ideia totalmente errada e negativa do que é esta progressão tanto a nível ambiental como financeiro.
Trabalhar, receber o salário e pagar dividas, consiste no habitual estilo de vida da população mundial. Quando isto é contrariado, significa que a pessoa atingiu a dependência financeira, ou seja, possui mais dinheiro a render do que a gastar. 
Contudo, havendo poupança, haverá volume de capitais para investimento, o que é fundamental em qualquer sociedade.
As poupanças agregadas geram volume de capital suficiente para garantir investimentos de vulto, como por exemplo investimentos de alta tecnologia, em ID (inovação e desenvolvimento), em energias renováveis, investimentos de alta rentabilidade que permitem remunerar bem esses capitais (taxas de juros).
A taxa de rentabilidade destes investimentos é que possibilita, por um lado, remunerar este capital (o capital investido) e simultaneamente o capital dos accionistas, isto é, as pessoas que tomaram a iniciativa do investimento que nem sempre têm dinheiro, pois têm que recorrer à Banca usando, portanto, capitais alheios.
A poupança tem múltiplas vantagens: por um lado, proporciona segurança a quem poupa, assegurando a manutenção da riqueza e rentabilidade no futuro e por outro, como já foi dito, possibilita o próprio investimento e evita consumos exagerados, sobretudo no que respeita a produtos importados, pois estes desequilibram a balança de pagamentos dos países.
A nível macro económico, a poupança torna mais robusta a moeda do país onde ocorre essa poupança e isto é lógico, pois a reserva de dinheiro permite confiança a quem pede, por exemplo.
A poupança diminui o grau de incerteza no futuro; o equilíbrio ponderado entre poupança e consumo permite, pelo lado do consumo que o dinheiro tenha uma taxa de rotatividade elevada, porque sempre que há este movimento de circulação de capitais, gera riqueza.
O compromisso entre o consumo, para manter a economia ativa e a poupança, que mantém o desenvolvimento e as vantagens já referidas, robustecem o país, garantem a estabilidade económica dos cidadãos e a credibilidade junto dos mercados internacionais.
A garantia desta imagem de credibilidade determina a confiança que é fundamental para a diminuição do risco, logo de menores despesas nas taxas de juro internacionais.
O equilíbrio entre economia, sociedade e ambiente garante a sustentabilidade.
Falta de honestidade está relacionada com a falta de confiança, verdade, valores vários, nomeadamente o carácter, atitude, amizade, consideração…
Para alcançar independência financeira é preciso investir. O investimento principal que deve ser feito a nível da formação pessoal do individuo.
A grande maioria dos investidores, economistas e demais especialistas afirmam que diversificar os seus investimentos é o que faz um bom investidor.
É necessário estudar muito bem todo e qualquer processo de investimento pois estamos a falar de dinheiro economizado.
Quem não tem muito dinheiro, pode começar por investir em depósitos a prazo que sendo a poupança mais segura é também a menos remunerada, pois as taxas variam pouco e não ultrapassam 1% ao ano. (fonte J.N- 31 de Outubro de 2010).
Há outras opções de investimento, igualmente seguras: Certificados de aforro, do tesouro, obrigações do tesouro, fundos de investimento, mercadorias, ouro e depósitos a prazo.
Afinal, o que é ser rico? Para uns, é ter muito dinheiro; para outros, basta ter o suficiente para manter as necessidades básicas e a segurança de que precisa. Exemplificando: uma pessoa que aufere 2.000 mil euros mensais, mas para manter o seu nível de vida apenas necessita de 1800 é mais rico do que aquele que auferindo, p.e. 25.000, precisa de todo ele para as despesas.
Pode concluir-se os sacrifícios de hoje, são fundamentais para se atingir o sucesso de amanhã.
Participaram neste trabalho:
Ana  Luísa Florentim
Catarina Neves
Fábio Soares
Inês Santos
Lucília Achando (Professora )"

Sem comentários:

Enviar um comentário