POUPANÇA
"A poupança
é uma atitude, uma forma de estar na vida, pratica-se diariamente nos gestos
mais simples – no apagar a luz, no uso dos transportes púbicos, no tipo e
quantidade de alimentação que fazemos.”
Poupar é de
facto uma atitude, um gesto eficaz que previne não só a má gestão dos recursos
naturais como o gasto excessivo de capital.
Quando a poupança é mencionada, é preciso referir que só se
atinge este objectivo com determinadas medidas. Para criar este hábito é
necessário mudar abruptamente de atitude perante este acto.
Assim, grande parte da população pensa que ao render-se ao hábito
de poupar, deixa de usufruir da sua qualidade de vida, possuindo desta forma uma
ideia totalmente errada e negativa do que é esta progressão tanto a nível
ambiental como financeiro.
Trabalhar, receber o salário e pagar dividas, consiste no habitual
estilo de vida da população mundial. Quando isto é contrariado, significa que a
pessoa atingiu a dependência financeira, ou seja, possui mais dinheiro a render
do que a gastar.
Contudo, havendo poupança, haverá volume de capitais para
investimento, o que é fundamental em qualquer sociedade.
As poupanças agregadas geram volume de capital suficiente
para garantir investimentos de vulto, como por exemplo investimentos de alta
tecnologia, em ID (inovação e desenvolvimento), em energias renováveis,
investimentos de alta rentabilidade que permitem remunerar bem esses capitais
(taxas de juros).
A taxa de rentabilidade destes investimentos é que
possibilita, por um lado, remunerar este capital (o capital investido) e
simultaneamente o capital dos accionistas, isto é, as pessoas que tomaram a
iniciativa do investimento que nem sempre têm dinheiro, pois têm que recorrer à
Banca usando, portanto, capitais alheios.
A poupança tem múltiplas vantagens: por um lado, proporciona
segurança a quem poupa, assegurando a manutenção da riqueza e rentabilidade no
futuro e por outro, como já foi dito, possibilita o próprio investimento e
evita consumos exagerados, sobretudo no que respeita a produtos importados,
pois estes desequilibram a balança de pagamentos dos países.
A nível macro económico, a poupança torna mais robusta a
moeda do país onde ocorre essa poupança e isto é lógico, pois a reserva de
dinheiro permite confiança a quem pede, por exemplo.
A poupança diminui o grau de incerteza no futuro; o
equilíbrio ponderado entre poupança e consumo permite, pelo lado do consumo que
o dinheiro tenha uma taxa de rotatividade elevada, porque sempre que há este
movimento de circulação de capitais, gera riqueza.
O compromisso entre o consumo, para manter a economia ativa e
a poupança, que mantém o desenvolvimento e as vantagens já referidas,
robustecem o país, garantem a estabilidade económica dos cidadãos e a
credibilidade junto dos mercados internacionais.
A garantia desta imagem de credibilidade determina a
confiança que é fundamental para a diminuição do risco, logo de menores
despesas nas taxas de juro internacionais.
O equilíbrio entre economia, sociedade e ambiente garante a
sustentabilidade.
Falta de honestidade está relacionada com a falta de
confiança, verdade, valores vários, nomeadamente o carácter, atitude, amizade,
consideração…
Para alcançar independência financeira é preciso investir. O
investimento principal que deve ser feito a nível da formação pessoal do
individuo.
A grande maioria dos investidores, economistas e demais
especialistas afirmam que diversificar os seus investimentos é o que faz um bom
investidor.
É necessário estudar muito bem todo e qualquer processo de
investimento pois estamos a falar de dinheiro economizado.
Quem não tem muito dinheiro, pode começar por investir em
depósitos a prazo que sendo a poupança mais segura é também a menos remunerada,
pois as taxas variam pouco e não ultrapassam 1% ao ano. (fonte J.N- 31 de
Outubro de 2010).
Há outras opções de investimento, igualmente seguras:
Certificados de aforro, do tesouro, obrigações do tesouro, fundos de
investimento, mercadorias, ouro e depósitos a prazo.
Afinal, o que é ser rico? Para uns, é ter muito dinheiro;
para outros, basta ter o suficiente para manter as necessidades básicas e a
segurança de que precisa. Exemplificando: uma pessoa que aufere 2.000 mil euros
mensais, mas para manter o seu nível de vida apenas necessita de 1800 é mais
rico do que aquele que auferindo, p.e. 25.000, precisa de todo ele para as
despesas.
Pode concluir-se os sacrifícios de hoje, são fundamentais
para se atingir o sucesso de amanhã.
Participaram neste trabalho:
Ana Luísa Florentim
Catarina Neves
Fábio Soares
Inês Santos
Lucília Achando (Professora )"
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