quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Escola - 25 Anos

Por ocasião das comemorações do 25º aniversário da Escola Secundária João de Barros realizaram-se várias iniciativas, entre as quais um jantar convívio. No final, o diretor da Escola, Prof. Manuel Porfírio, proferiu o discurso que a seguir se transcreve.

 Escola Secundária João de Barros – 25º Aniversário – 28 de novembro de 2011

                Comemoramos hoje, 28 de novembro de 2011, o 25º aniversário da Escola Secundária João de Barros, num momento de mudança muito importante quer para as nossas condições de trabalho – com um edifício novo – quer para as condições sociais e profissionais, com mudanças igualmente profundas na nossa qualidade de vida, enquanto trabalhadores do setor público da economia nacional.
                Foram 25 anos de muitas alegrias e vitórias e igualmente de muitos dissabores e algumas derrotas. Ganhámos muitos projetos e passámos ao lado de muitos outros, como acontece em qualquer organização social.

                Temos, contudo, hoje e ao fim de 25 anos, uma certeza: todos contribuímos de algum modo para o sucesso e para o insucesso da nossa escola. Muitos fomos solidários e contribuímos para o bem comum e demos, à João de Barros quase sempre, muito mais do que queríamos para nós.
                Alguns dos nossos companheiros de jornada partiram prematuramente. Contudo, deixaram, enquanto estiveram com a João de Barros, um legado muito importante e reconhecido.
                A Irene Inácio, o José Gustavo, o Paulo Rodrigues, a Margarida Rodrigues, a Edite Lourenço têm muito a ver com a atual escola, porque contribuíram e deixaram marcas positivas e negativas como é próprio do ser humano e da análise que terceiros fazem do seu trabalho.
                A escola é um espaço coletivo e uma construção social. As paredes sem pessoas pouco valem. Somos nós que damos alma à escola: os alunos, os pais e encarregados de educação, os professores, os funcionários, a comunidade educativa no geral.
                Quando há vinte e cinco anos aqui chegámos, estava quase tudo por fazer.
                Iniciámos os trabalhos de preparação do ano letivo de 1986-1987 na então Escola Secundária de Corroios nº 2 (depois Moinho de Maré) arrancaram aqui as aulas em Novembro de 1986.
                Estava tudo por fazer e precisava tudo de ser organizado. O Manuel Garcia da Costa e a sua equipa foram ancorando o barco em porto seguro.
                Em 1986, resultante do crescimento populacional do Seixal, a nossa escola foi a resposta ao excesso de alunos da zona de Amora, Fogueteiro e Seixal, donde vinha a maioria dos nossos estudantes.
                Em 1988, por vontade de um grupo de jovens professores, foi lançado o repto da gestão democrática e de um projeto coletivo e, nessa sequência, eleito o primeiro conselho diretivo. Foi a época da construção de projetos pedagógicos de grande valor, voluntarismo e interação com o meio: o clube de património, a canoagem, a fotografia, a astronomia, o teatro, a quinzena do Alentejo, enfim…muitos outros.
                Passo a passo, fomos construindo esta escola – com altos e baixos, como já disse – e é hoje, com muita satisfação, que verifico a presença de quase todo os que a conduziram e ajudaram a ser a uma referência.
                Permitam-me que cumprimente, especialmente, o Prof. Manuel Garcia, a Dª Graça Nobre, a Profª Judite Cunha, a Dª Maria José Albuquerque, o Prof. Davide Foguete, a Profª Ana Maria Foles, a Dª Clemência Bencatel.
 Através deles, cumprimento, igualmente, os elementos das suas equipas.
                Gostaria de terminar, citando João de Barros, o nosso patrono e homem da educação:
 “ As ideias jamais se perdem; ainda que tentem abafá-las, aniquilá-las ou desvirtuá-las, conservam-se puras e eficientes, se correspondem a verdadeiras e profundas necessidades da inteligência e da sensibilidade humana. (…) Não há como ter confiança na marcha do tempo para que as gerações de hoje acreditem que as suas aspirações cívicas ou sociais, científicas ou literárias, triunfarão amanhã.”
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Obrigado

Manuel Porfírio

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